quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

SEMINÁRIO COM HELENA BICALHO.

Aí o que foi possível apreender do evento com Helena. Apesar da demora e de ficar fora da configuração:



- formalização no seminário 10 com o grafo do desejo;
-algoritmo da transferência para um novo suporte teórico;
-desdobramento do conceito teórico de transferência


Sujeito suposto saber e semblante de objeto a

S Sq recalque S/s topologia do INC
S(S1,S2,S3,......Sn)
Fazer parte da cadeia significante na transferência


Na aula de 4 de junho de 1969, destaca-se uma passagem teórica muito importante: passagem do significante de fonema para significante com base na noção de par ordenado na teoria dos conjuntos.
-voltado para a atuação clínica e casos clínicos
Da lingüística para lógica

(a,b) ordem quer dizer propriedade de inclusão
(a,b) = {a} {a,b}
Onde a está incluído nos conjuntos {a} e {a,b}



Compreender a noção de pares ordenados para trazer para o conceito de transferência
-anda não é o sintoma analítico, mas o prepara.

E para que operar com a noção de par ordenado? Para reduzir o material clínico e desta forma permitir a construção do vocabulário para o sujeito. Na construção da fantasia.

Na página 164 destaca que não se trata de uma nova ciência, mas “talvez um afinamento do que acontece com as condições da ciência”.

-por isso a redução do material clínico tem por base um afinamento. E na interlocução com o mundo acadêmico levanta-se a questão: qual a contribuição que a psicanálise teria na pesquisa em lógica?
Na página 300:
E o que é o vocabulário? Apartir da lógica matemática, retomar a noção de estrutura que vem da lógica e da língua artificial.
No texto: “pressupostos teóricos para o fim de análise....” (1994) – trabalhado por Helena em seu seminário anterior na BFC -
Qual é o vocabulário: 1) variáveis individuais x,y,z
2) conceitos lógicos;
3)constantes individuais: 0,1
4)símbolos funcionais
5)símbolos predicativos
6)quantificadores.
- Erick Porge, os nomes do pai, página 132
A teoria dos conjuntos nos oferece meios para lidar com o esvaziamento que fica ao passar do algoritmo para o par ordenado e do Sss para semblante de objeto a




No próximo seminário: diferenciando as estruturas
Neurose/psicose páginas 309,310 e 321
Obsessão e histeria páginas 324, 371 e 373
Neurose e perversão páginas 384,385
Consultar ainda sobre a placa giratória no seminário 4

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

terça-feira, 19 de outubro de 2010

SEMNÁRIO COM PURA CANCINA

AÍ ESTÁ O QUE FOI POSSÍVEL APREENDER, DESSA EXPERIÊNCIA!




QUAL A FUNÇÃO DO SINTOMA NO FINAL DE ANÁLISE?
- a lógica do nó borromeu - escritura de Joyce
Durante todo seminário RSI: é suficiente três ou precisa de um quarto elemento para amarrar o nó?
- o complexo de Édipo freudiano se reduz ao nome do pai
No desenho do nó: -diferenciação dos registros
-falta da heterogeneidade dos registros;
-os três registros freudianos: inibição, sintoma e angústia.
-nesse rearanjo que é o nó, há uma função nova que é a nomeação. Que implica uma função simbólica da realidade psíquica freudiana: -a psicose paranóica é um nó de três
-o nó do trevo exemplificado pelo nó de três sem a nominação – os três registros na realidade psíquica.

Lacan se utiliza da obra de Joyce para lançar que a verdade se alcança com fazer quando se pode produzir o deslocamento dos registros.
No fim do seminário RSI, Lacan promete que o próximo se chamará de 4,5,6, mas não é.

No seminário 23, Lacan vai renunciar ao 4,5,6. E nas primeiras páginas tentar situar o papel de Joyce na construção dessa obra.
- o pai de Joyce, não manteve esse nó anulado.
Na primeira página vai explicar a diferenciação entre sintoma e sinthoma. Onde a origem do H vai remeter a Joyce e a Ulisses. É um retorno a obra porque não há um começo.
-uma injeção de grego - invenção de um pai L’elangues


Alongamento da língua.

Outra questão que permeia esse seminário. Será que James Joyce estava louco?
-utilização do entusiasmo maníaco para a escritura.
-transmissão de enigmas



SINTHOMA SIN= pecado = nobre sentido da falta
Pecado com consciência da falta
Que nos remete ao gênese: a idéia de que a mulher não existe e por isso não existe a relação sexual.
-é algo que não cessa de não se escrever , como o Real e a mulher.
-o sinthoma responde pelo que falta.
-noção de palavra-valise: Sainthome (Santo lugar/santa casa)


Sentido levistrausiano (para ser um santo homem, basta que não cometa o incesto)

Saint tho Madaquim a paternidade de São Tomás, que dá legitimidade a epifanias
Epifania como manifestação da essência - manifestações dos deuses do real (deuses pagãos)
Inclusão dos pais no sintoma.

-a função da nominação, que provém do simbólico LETRA

O nome do pai METÀFORA

nominação LETRA



-a função da suplência aparece pela primeira vez no seminário 4, quando trata da fobia do pequeno Hans. Com a função que o cavalo cumpriu em recuperação a função do pai.


Outra questão: James Joyce era invadido por vozes, ou se deixava invadir?
A resposta está no saber fazer, até chegar ao segredo da linguagem.
E porque não estamos todos loucos? Porque contamos com o imaginário.
A realidade psíquica nó de 6 – cristalização do sintoma freudiano


E o que tudo isso nos traz para a direção da cura?
Uma prática de corte e recalcamento ;
reanodamento numa prática para chegar a algo que se possa aí fazer – saber fazer com o sintoma.



QUESTÕES
1.como definir o sujeito?
A função da letra, que a assinatura cumpre - com respeito ao nome próprio
2.a mulher como sintoma para o homem
A mulher é não-toda, a escritura das fórmulas da sexuação dentro da significação fálica, mas não-toda.
3.a sublimação é um destino pulsional que rompe com o imperialismo da linguagem.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

terça-feira, 5 de outubro de 2010

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Uma questão(s) sobre o seminário 23?

Com a vinda de Pura Cancina temos a oportunidade de confrontar-nos com questões a respeito de nossa prática clínica. Em nosso trabalho com crianças e adolescentes, uma queixa muito freqüente que nos chega tem relação com crianças que apesar de estarem na idade da alfabetização, não sabem escrever; e com menos freqüência, até adolescentes que constantemente são apontados pelos professores com dificuldades para escrever. E que apesar de freqüentarem a sala de recursos e o reforço, insistem em não produzirem um texto escrito por mais simples que seja. Muitas vezes essa dificuldade na escrita, está também associada à leitura: são incapazes de ler em voz alta, na frente dos colegas, das professoras, dos pais e da analista. O que nos leva a indagar o que estaria escondido como mensagem desse sintoma. Ou diríamos sinthoma?
E porque estabelecer uma relação com o seminário 23? Sob meu ponto de vista esse seria o seminário que vem tratar justamente da escrita, da escritura e da letra. Pra que alguém melhor que Joyce para dominar a língua escrita e assim mesmo ser capaz de criar uma linguagem? Isso está posto, mas de que maneira podemos tomar como recurso esse seminário tão difícil, em nossa prática com crianças que apresentam dificuldade na leitura/escrita? Que há um gozo aí até compreendemos, mas existe, ou deveria existir um savoir-faire nisso e de que forma podemos identificar?
Na verdade seria apenas Uma a questão a ser trabalhada, mas ao longo de uma breve reflexão surge outra série de dúvidas que podem estar relacionadas com esta. E podemos pensar também no manejo dessas questões na clínica com crianças e de que forma podemos nos utilizar dos significantes, que por vezes podem surgir aos nossos atentos ouvidos. Quem sabe Uma questão não para ser resolvida hoje e nem nesse momento, mas uma forma de articular a teoria com a prática. E mais adiante, quem sabe uma forma de lidarmos com a indagação que nos surge na clínica e que muitas vezes deixamos de articular como um recurso que pode nos acrescentar muito em nossa escuta e também na forma como conduzimos um tratamento de orientação psicanalítica.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O Seminário, livro 23

O sinthoma

Jacques Lacan

SINOPSE


Acompanhando de perto os lançamentos na França, Jorge Zahar Editor publica mais essa grande contribuição para o campo psicanalítico no Brasil. Um dos últimos e mais complexos seminários de Lacan, sobre a não menos complexa obra de James Joyce.

• Jacques Aubert, especialista em James Joyce, redigiu notas de leitura sobre as passagens de Joyce mencionadas por Lacan.

• Traz ainda: uma palestra que Jacques Aubert apresentou durante o seminário, revista por ele especialmente para essa obra. E também: "Joyce, o sintoma", palestra que Lacan apresentara na Sorbonne em 1975.

• James Joyce é autor de obras clássicas como Retrato do artista quando jovem e Ulisses. Lacan interessou-se por estudá-lo por causa da peculiar relação entre Joyce, o processo de escrita de seus livros e o fato de ele se colocar fora da via da psicanálise.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

BFC E SEUS CONVIDADOS



"Do Sintoma Freudiano ao Sinthoma Lacaniano".
PURA H. CANCINA
•Psicanalista.
•Doutora da UNR. Desenvolve seu ensino na Universidade e na Escuela de Psicoanálisis Sigmund Freud - Rosário - Argentina.
•É docente permanente da Après-coup (Instituição psicanalítica de Nova York).
DATA:
16 de Outubro de 2010 Sábado
HORÁRIO: 09:30
INSCRIÇÃO:
Profissionais: R$ 100,00
Membros: 80,00
Estudantes: R$ 60,00
LOCAL:
Biblioteca Freudiana de Curitiba

terça-feira, 24 de agosto de 2010

O caso de Roberto.

Nasceu em 4 de março de 1948 e pouco se sabe de sua história pregressa. O pai é desconhecido e a mãe está internada como paranóica. Ela ficou com ele até a idade de 5 meses, sem residência fixa e negligenciando os cuidados essenciais. Precisou ser hospitalizado num estado de hipotrofia e desnutrição. Quando melhora, é devolvido quase que a força para a mãe. Aos 11 meses precisa ser novamente hospitalizado novamente com desnutrição. Agora está definitivamente abandonado pela mãe de quem não se sabe mais notícia. Devido a sua condição clínica, teve que viver nos mais variados abrigos, ambientes e hospitais, nunca tendo-se reproduzido o ambiente familiar. Ele chegou ao abrigo onde esta sendo atendido, aos três anos e nove meses. Tinha dificuldades no movimento da marcha e na linguagem, só sabia dizer duas palavras que gritava: Dona e O lobo! Esta palavra gritava o dia todo o que fez Rosine lhe chamar de menino lobo, sendo essa a palavra que o representava.
Do ponto de vista do comportamento era hiperativo, o tempo todo agitado por movimentos bruscos e desordenados. Perturbações variadas do sono, tinha crises de agitação convulsiva e berros dilacerantes; não podia suportar as portas abertas, o escuro e os gritos das outras crianças e sobretudo as mudanças de quarto. Mas raramente tinha crises diametralmente opostas em que ficava completamente prostrado, olhando sem finalidade, como depressivo. Com os adultos era hiperagitado, e não era capaz de manter contato. Quanto às crianças ignorava, só reagindo quando uma delas chorava ou gritava, entrando numa crise convulsiva. E agia com agressividade sendo preciso mante-lo amarrado a noite e durante as refeições. Rosine preferiu manter em tratamento sem saber muito bem em que categoria colocá-lo. O tratamento conheceu muitas fases, sendo a primeira com duração de um ano.
Ao longo da fase preliminar, seu comportamento se repetia durante as sessões. Agitado e com gritos guturais. Os objetos que tomava, logo rejeitava ou empilhava em cima dela. Nessa primeira fase notou que não se aproximava da mamadeira, e mostrava grande interesse pela bacia cheia de água, que vinha acompanhado de uma verdadeira crise de pânico. Essa fase preliminar de atendimento terminou em uma noite em que, após a hora de deitar, em pé na cama, com tesouras de plástico tentou cortar o seu pênis diante das outras crianças terrificadas.
Na segunda fase do tratamento, começou a expor o que era para ele o Lobo! Gritava isso o tempo todo. Começou um dia tentando estrangular uma menininha que eu tratava. Foi necessário separá-los e colocá-lo em outro quarto. Sua reação foi violenta, sua agitação intensa. Precisei vir e levá-lo para o quarto em que vivia de hábito. Logo que chegou lá, berrou: _ O lobo! E começou a jogar tudo pelo quarto, era o refeitório _ comida e pratos. Nos dias seguintes, cada vez que passava diante do quarto onde tinha sido colocado, berrava: _ O lobo! (p.112) Quando avistava uma porta aberta logo corria para fechar e gritava: o lobo! Um dia, quando tinha acabado de tomar a mamadeira, foi abrir a porta e estendeu a alguém imaginário. Este episódio levou Rosine a hipótese de que a porta aberta e o leite estivessem ligados.
No início do tratamento acreditava-se obrigado a fazer cocô na sessão, pensando que se me desse alguma coisa me conservaria. O que leva Rosine a relacionar a defecação com a destruição causada pelas mudanças. Quando fazia coco nas sessões, gritava:_ O lobo! O lobo. Ao mesmo tempo sabia que Rosine não lhe exigia que entregasse o cocô e logo tratava de escondê-lo. Então começou a ser agressivo contra ela e a partir desse dia não se sentiu mais obrigado a fazer cocô durante a sessão, empregou substitutos simbólicos como a areia. Não sabia diferenciar entre ele próprio, os conteúdos de seu corpo, os objetos, as crianças e os adultos que o cercavam. Certa vez, correu para a janela, abriu-a e gritou: _ O lobo! O lobo! E vendo sua imagem no vidro bateu nele, gritando: _ O lobo ! O lobo! “Para ele, todos os conteúdos estão unidos no mesmo sentimento de destruição, permanente de seu corpo, que, por oposição a esses conteúdos, representa o continente, e que ele simbolizou pela mamadeira quebrada, cujos pedaços foram enfiados nesses conteúdos destrutivos.”
Depois disso, ele exorciza O lobo. Passou a diferenciar os conteúdos do seu corpo do ponto de vista afetivo. Através do esvaziamento do penico e das interpretações de Rosine. Tinha adquirido a idéia de permanência de seu corpo. Suas roupas eram para ele o continente, e quando precisava tirar a roupa entrava em crise, que chegava a durar três horas. Nessas ocasiões berrava: _O lobo! Correndo de um lado para o outro e atirando sobre as outras crianças as fezes que encontrava nos penicos.
Na fase seguinte, Rosine se torna O lobo! A agressividade estava voltada contra ela. Rosine coloca-se no lugar de mãe esfomeadora. Obriga ela a derramar uma mamadeira, privando-o assim de sua comida boa. Grita:_o lobo! Essa mamadeira passa a representar a má comida, e reenviava a separação de sua mãe que o havia privado de comida e a todas as mudanças que havia sido obrigado. Ofereceu a ela também outro papel, o da mãe má que vai embora. Noutro dia, reagiu quando havia visto Rosine ir embora outras vezes e sem poder exprimir a emoção que sentia, fez xixi nela num estado de grande ansiedade e agressividade também. Essa cena teve como resultado carregá-la de todo o mal que tinha sofrido e de projetar O lobo nela. E a partir disso houve uma mudança total no comportamento de Roberto, dando a impressão de que ele tinha exorcizado O lobo!
Então passou a regressão intra-uterina, quer dizer a construção de seu corpo. No início, excessivamente agitado, tomou consciência de uma certa realidade de prazer, e tudo terminou em duas cenas capitais. A primeira delas, inteiramente nu na frente dela, pegou água com as duas mãos juntas e fez escorrer pelo corpo, repetindo duas vezes: _Roberto, Roberto. Outra vez pegou o leite, derramou sobre o corpo, especialmente sobre o pênis com grande prazer. Tomou o pênis sobre a mão e mostrou a Rosine.
Nas fases subseqüentes passou ao estádio da construção oral. Depois do batismo pela água e pelo leite, Roberto começou a viver a simbiose que caracteriza a relação primitiva mãe-criança. Mas quando a criança vive essa relação verdadeiramente, não existe problema em relação ao sexo. Mas não nesse caso, uma vez que Roberto não podia conviver com meninas. Ele devia fazer uma simbiose com uma mãe feminina o que o colocava diante do problema da castração. O problema era chega a fazê-lo receber a comida sem que isso implicasse a sua castração. Se recusava a receber de Rosine o alimento, achando que isso poderia fazer dele uma menina. Tentou se diferenciar dela, oferecendo comida e dizendo: _Roberto, depois se apalpando e dizendo:_Não Roberto. Roberto observava que depois que ele era atendido, subia para atendimento as outras meninas que Rosine atendia, por isso era uma questão de castração. A situação fazia com que ele se sentisse menina porque era uma menina que fazia romper essa simbiose com ela. O quadro clínico dele mudou, as perturbações motoras desapareceram e passou a ser mais amigável e protetor das crianças menores.
Depois Rosine sai de férias e durante sua ausência o comportamento dele se mantém como era. Soube-se que quando Roberto fora operado (antrotomia, aos cinco meses), não havia sido anestesiado, e que durante essa operação dolorosa, se mantinha a força em sua boca uma mamadeira de água açucarada. Esse episódio esclareceu a imagem que ele tinha de uma mãe esfomeadora, paranóica e perigosa que o atacava. Suas fantasias oral-sádicas tinham se tornado realidade.
Ultimamente Rosine precisou confrontá-lo com a realidade, pois ela esteve ausente durante um ano e voltou grávida. Começou a brinca com fantasias de destruição dessa criança. Durante o parto o marido dela continuo o tratamento. Quando voltou com a barriga lisa, percebeu que Roberto estava persuadido de que suas fantasias tinham se tornado realidade, que ele tinha matado a criança e que agora ela iria matá-lo. Ficou extremamente agitado até que pode dizer. Então Rosine levou o bebe até ele para que ele pudesse fazer o corte e seu estado de agitação caiu brutalmente. No inicio do tratamento nessa criança havia apenas o real e não havia nela nenhuma função simbólica e ainda menos imaginária.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Espaço de Psicanálise de crianças e adolescentes da BFC convida para:

Uma visita ao Seminário XXIII de Lacan O SINTHOMA.
Maria Angélica Carreras abordará:
• Do acting out ao sintoma - sinthoma numa adolescente.
• Saber -Fazer.
• A metáfora paterna revisitada.
• Que encontra Lacan em Joyce para continuar avançando? Outra forma de Gozo.
Próxima terça-feira 24/08 as 15 hrs -
Sem custos/convite
Biblioteca Freudiana de Curitiba
Hermes Fontes, 792 - Batel
Fone 3342 6238
Coordenação: Lindamar Luiza Bottega Vendruscolo

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Reinício dos trabalhos no segundo semestre.

ESPAÇO DE PSICANÁLISE DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

    Espaço destinado a pessoas de diferentes áreas, interessadas na escuta de crianças e adolescentes a partir de uma abordagem psicanalítica. É um Espaço de interlocução entre experiências e possibilita efeitos singulares tecidos pela transferência, também singular de cada um com a Psicanálise.

    Neste segundo semestre de 2010, com início terça-feira 3 de agosto, trabalharemos os Livros: Marisa A Escolha Sexual Da Menina de Rosine e Robert Lefort. O livro relata de forma detalhada o tratamento de uma jovem neurótica, demonstrando o quanto os matemas de Lacan são preciosos na prática clinica. Psicoterapia de criança, crianças em psicanálise de Jean Bergès e Gabriel Balbo. Os autores destacam que: Uma psicoterapia nunca é uma psicanálise. Mas constatam que por vezes os clínicos se encontram obrigados a ter que empregar modalidades psicoterapêuticas , para chegar a conduzir tratamentos, entretanto, analíticos com algumas crianças. Eles se perguntam por que e buscam destacar com precisão: O que caracteriza e o que distingue as abordagens em questão. E o texto: A Fobia em Lacan. Reflexões sobre a Relação de Objeto e as estruturas Freudianas de João Rego.

Participação neste Espaço condicionada a entrevista com a coordenação. Interessados entrar em contato para agendamento.

Coordenação: Lindamar Luiza Bottega Vendruscolo

Horário: Das 15 as 17 horas.

Fraquência: Semanalmente as terças-feiras.

Taxa de Inscrição: R$60,00

Mensalidade: Estudantes: R$60,00 Profissionais: R$80,00

sexta-feira, 2 de julho de 2010

ESPAÇO PSICANÁLISE DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Coordenação

Lindamar Luiza Bottega Vendruscolo


 


 

"NOSSAS INQUIETUDES"


 

 


Documentário sobre a

experiência analítica. A diretora traz seis testemunhos de pessoas que, motivadas por suas infelicidades neuróticas, procuram na psicanálise uma saída para seus impasses. São seis narrativas tocantes sobre os efeitos que podem advir do encontro com um psicanalista.

Ano de Produção: 2003
País de origem: FRA
Gênero: Documentário
Duração: 55
Direção: Judith Du Pasquier


 


 

DEBATE

Coordenação: Suzana Duarte Santos Mallard – Psicóloga; membro da BFC e do Espaço Psicanálise de Criança e Adolescente


 

Coordenação do Espaço de Psicanálise Criança e Adolescente

Lindamar Luiza Bottega Vendruscolo


 

DATA: 06 de julho de 2010 – Terça-feira

HORÁRIO: 15hs

INSCRIÇÃO: R$ 15,00

Membros Isentos

LOCAL: Biblioteca Freudiana de Curitiba


 

Rua Hermes Fontes, 792 Batel- Curitiba – PR

Fone/Fax (41) 3342-6238

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Um ano de cilada!

É isso mesmo, em junho A cilada para os deuses está fazendo um ano. Foi uma experiência e tanto, manter, organizar, arrumar, escrever. Alguns aspectos não estão da maneira ideal, mas o objetivo principal acho que foi atigido: um espaço para escrever e principalmente para praticar escrever. Foi possível colocar em prática algumas idéias das quais eu havia me proposto; e de agora em diante postar imagens com entrevistas de personagens importantes na história da psicanálise, como Françoise Dolto, Elizabeth Roudinesco e até videos históricos do próprio Freud com imagens em movimento autênticas. Tudo isso pode ser melhorado em mais um ano de blog e de espaço virtual de mobilização. Até a próxima!

terça-feira, 1 de junho de 2010

Colóquio as histéricas de Freud.

À época da inauguração da psicanálise, Freud foi se distanciando do modelo tradicional médico e psiquiátrico que procurava explicar as patologias a partir de lesões orgânicas e neurológicas para a consideração de aspectos psicológicos e de fatores sexuais na etiologia das neuroses. Esta via conduziu-o à noção de conflito psíquico e à exploração do inconsciente. Um novo paradigma foi implementado com a passagem da observação das manifestações e expressões somáticas das pacientes histéricas e da concepção que prevalecia sobre o útero migrador para a escuta de um sujeito, cujo corpo era a sede de um sintoma que podia ser interpretado como uma metáfora e cuja fala era fecunda em revelar elementos recalcados. O discurso produzido pela associação livre ganhou destaque sobre um quadro de sintomas muitas vezes interpretado pelos psiquiatras como imaginação ou simulação. A palavra acolhida trazia a possibilidade de uma cura. À medida em que as mensagens inconscientes eram decifradas, superando a amnésia, liberava-se os sentidos ocultos com o alívio do sintoma. Ao lado da histeria, outros conceitos como inconsciente, recalcamento, identificação, defesa, trauma, fantasia e resistência foram sendo elaborados. Da hipnose à associação livre, a psicanálise prosseguia nas suas descobertas. Contudo, na atualidade, a subjetividade está marcada pela queda do Nome-do-Pai, pelo declínio dos Ideais e pelo Outro que não existe. Somos instados todo o tempo a testemunhar a não eficácia simbólica com o excesso e o mais de gozar operando nos novos sintomas. A palavra encontra seus limites diante do corpo suspenso, cortado, tatuado ou magérrimo, diante dos triunfos do gozo que desafia todas as medidas e todas as proporções. A degradação da lei, o pai desabonado e a busca frenética pelo gozo e seu ultrapassamento fundam novos estilos de vida e diferentes laços sociais entre as pessoas. No entanto, mesmo com o deslocamento dos holofotes para a especificidade contemporânea, a problemática sobre o desejo e sua satisfação persiste e a questão sobre a feminilidade permanece tanto para homens quanto para mulheres. Por um lado, é o contínuo lançar do desejo mais para a frente, para a insatisfação e, por outro, desde que o encontro com a sexualidade é acompanhado pela ausência de um saber sobre o sexo, não há no campo simbólico uma resposta adequada para o enigma feminino.Mas, se essas questões ainda se colocam, a interrogação já levantada por Lacan em 1977 se mantém pertinente: onde estão as histéricas sobre as quais se fundou a escuta psicanalítica de Freud? A paralisia clássica, os desmaios, as convulsões não são mais comuns, pois a organização da histeria tal como era conhecida foi certamente afetada pela decadência do pai, mas quais são os efeitos dessa decadência que a clínica atual revela? Na histeria, o desejo recalcado esconde-se detrás de uma máscara, porém, sob quais máscaras se apresentam hoje as histéricas?

PALESTRANTES E PALESTRAS:Célia Ferreira Montenegro: "Histeria: Considerações clínicas"
Dayse Stoklos Malucelli: "Com a versão da histérica"
Dulce Mara Gaio: “HISTERIAS DE ONTEM E DE HOJE”
Jandira Kondera: A confirmar
Nancy Greca de Oliveira Carneiro: "Ainda sobre a histeria"
Shirley Rialto Sesarino: A confirmar
Tânia Mara Kost: A confirmar


Texto produzido pelo Dr. Daniel Omar Perez.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

BFC E SEUS CONVIDADOS




DONALDO SCHÜLER


Escritor, PhD pela USP, Professor do curso de Letras da UFRGS, Tradutor da obra “Finnegans Wake” de James Joyce.


“Joyce: A Criação Linguística e a Psicanálise”.

Data: 22 de maio de 2010 – Sábado

HORÁRIO: 9:00
INSCRIÇÃO: Profissionais: R$75,00
Membros e Estudantes: R$55,00
LOCAL: Biblioteca Freudiana de Curitiba


Rua Hermes Fontes, 792 Batel- Curitiba – PR
Fone/Fax (41) 3342-6238

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Cronenberg colocará Keira Knightley no divã de Freud e Jung


Keira Knightley (“Desejo e Reparação”) será a protagonista do próximo filme de David Cronenberg, que não dirigia desde “Senhores do Crime” (2007).
O filme “The Talking Cure”, baseado na peça homônima de Christopher Hampton, trará Knightley como Sabina Spielrein, a paciente psiquiátrica que inspirou algumas das maiores descobertas psicanalíticas de Sigmund Freud e Carl Jung.
A atriz contracenará com dois astros de “Bastardos Inglórios”: Christoph Waltz viverá Freud e Michael Fassbender será Jung.
Notícia by Pipoca Moderna

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Viggo Mortensen será Freud em filme de David Cronenberg


Viggo Mortensen vai substituir o ator Christoph Waltz no papel de Sigmund Freud no novo filme do diretor David Cronenberg, “The Talking Cure”. Wallz, que estava comprometido com o prejeto, teve conflito de agendamento e preferiu se dedicar ao filme “Water for Elephants”, que será filmado no mesmo período.
“The Talking Cure” será a terceira parceria de Mortensen com Cronenberg, Os dois já trabalharam juntos nos filmes “Marcas da Violência” e “Senhores do Crime”.
O longa conta ainda com Keira Knightley (“Orgulho e Preconceito”) e Michael Fassbender (“Bastardos Inglórios”).
Trata-se de uma adaptação da peça “The Talking Cure” de Christopher Hampton, que conta a relação dos criadores da psicanálise, Sigmund Freud (Mortensen) e Carl Jung (Fassbender) com a russa Sabina Spielrein (Knightley), que foi paciente de Jung e uma das primeiras mulheres psicanalistas da história.
As filmagens de “The Talking Cure” começam em maio.
Notícia extraída do site: http://pipocamoderna.virgula.uol.com.br

quinta-feira, 22 de abril de 2010

BFC E SEUS CONVIDADOS







24 de abril de 2010

9h Helena Bicalho - Psicanalista. Membro da Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano e do Fórum do Campo Lacaniano de São Paulo. Docente do Instituto de Psicologia da USP - Psicanálise e Lógica:Comentários sobre o Seminário XVI “De um Outro ao outro”

11h – Intervalo

11h30 – Luiz Renato de Moraes Braga – Psicanalista. Membro da Biblioteca Freudiana de Curitiba. Docente da Faculdade Dom Bosco. Psicólogo Clínico do Hospital de Clínicas da UFPR. – Apresentação de caso clínico


HORÁRIO: 9:00
INSCRIÇÃO: Profissionais: R$70,00
Membros e Estudantes: R$45,00
LOCAL: Biblioteca Freudiana de Curitiba



Rua Hermes Fontes, 792 Batel- Curitiba – PR
Fone/Fax (41) 3342-6238

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Grupo de leitura.


Finalmente terminamos o seminário 1. E amanhã vamos iniciar o seminário 2, no grupo de leitura coordenado pelo professor Daniel. Me parece que amanhã ele não estará presente, mas mesmo assim a reunião vai acontecer com o capítulo introdutório. Depois de muito tempo, o sistema de apresentação dos capítulos foi mudado: agora existe um tempo determinado, de mais ou menos 45 minutos para a exposição de um capítulo todo. Eu acredito sem dúvida que esse seja um ótimo sistema de apresentação, que define uma meta se compromete com apresentação, que não passa de uma leitura das principais idéias do capítulo. Não se trata de uma exposição detalhada ou de um trabalho minucioso e sim de uma mera exposição dos pontos principais. Por enquanto estou firme em mais esta impreitada, rumo ao Real. ( que não passa do nada...)

quarta-feira, 14 de abril de 2010

COMISSÃO DE PSICANÁLISE E CULTURA














Contextos e Manifestações do Esporte no Brasil e a Formação de Atletas
Wanderley Marchi Jr
Doutor em Educação Física,
Vice-presidente da Asociación Latinoamericana de Estúdios Socioculturales del Deporte – ALESDE Brasil,
Professor dos Departamentos de Educação Física e Sociologia da Universidade Federal do Paraná.

Algumas Reflexões sobre Corpo, Sujeito, Esporte e Psicanálise
Lindamar Luiza Q. B. Vendruscolo
Psicóloga (CRP 08/07308-0), Psicanalista,
Membro da Biblioteca Freudiana de Curitiba,
Consultora do Programa Esporte Cidadão Unilever


DATA: 15 de abril de 2010 – Quinta-feira
HORÁRIO: 20:30
INSCRIÇÃO: R$ 10,00
Membros isentos
LOCAL: Biblioteca Freudiana de Curitiba


Rua Hermes Fontes, 792 Batel- Curitiba – PR
Fone/Fax (41) 3342-6238


Transcrição do evento:

Wanderley Marchi Jr.

Foi atleta de vôlei e seguiu um caminho diferente daquele que os atletas costumam seguir. Foi estudar Educação Física e decidiu seguir a carreira acadêmica. Foi estudar Sociologia aplicada ao esporte.
Tecnicamente, o esporte pode ser visto sobre duas perspectivas:
1º. Perspectiva Passional. Que seria a visão do senso comum; sem sustentação científica, mas não visto em termos pejorativos. Seria uma perspectiva sob o ponto de vista da paixão que o esporte desperta. Exemplo disso são as crônicas esportivas que são capazes de despertar nos leitores tanto o endeusamento do atleta, quando consegue uma marca incrível em determinada prova; ma também pode despertar um fracasso num único momento. Permite separar o sagrado do profano; o sublime do subalterno.
2º. Perspectiva Acadêmica. Que vai definir o esporte, sob o ponto de vista da academia e com a devida sustentação científica: como uma ação social, institucionalizada e com suas federações. Deve ser ainda:
Convencionalmente regrado;
Desenvolvido com base lúdica
Em forma de competição;
Envolve recompensas internas e externas;
E ainda utilizando-se de recursos da natureza como prova (rios, picos, montanhas)

Esses itens acabam causando, principalmente nas crianças, expectativas exageradas com relação a êxitos e fracassos, e uma corrida pela profissionalização, cada vez mais cedo no esporte. O que por sua vez, acaba por criar um mercado, em torno de um talento ou outro que seja considerado promissor. Exemplo disso é a questão da identidade esportiva que o atleta acaba assumindo, ou melhor, perdendo. O atleta acaba não se reconhecendo mais fora da profissão, quando chega o momento de largar a carreira, porque se habitua, desde muito jovem com o ambiente competitivo.

Wanderley apresentou ainda o conceito polissêmico de esporte; vários sentidos, funções e contextos:
· Característica educacional;
· Esporte/lazer, cuja característica principal seria a informalidade;
· Esporte enquanto qualidade de vida, levando em conta regularidade e intensidade.
· Esporte de reabilitação, responsabilidade social. Mas que pode levar a um discurso salvacionista.
· Perspectiva de rendimento.
· Esporte profissional.


No Brasil por conta dos grandes eventos esportivos que serão sediados aqui, são atribuídos valores no dever constitucional, através das:
· Conferência Nacional do Esporte;
· Plano decenal
· Sistema Único do Esporte.
Wanderley questiona a criação de políticas sem o devido planejamento, como uma atitude de emergência. E acredita que sem que haja um esforço civilizatório e um investimento sério na formação dos atletas, que envolva um trabalho, desde as categorias de base e com o respaldo da antropologia e sociologia do esporte; não é possível um trabalho completo.


Lindamar Luiza Q. B. Vendruscolo.


A psicanalista, apresentou um contraponto através de sua experiência com o trabalho votado a atletas. E levantou como questão o corpo na psicanálise: se antes o futebol era considerado como uma arte, onde o talento e habilidade eram o mais importante. Hoje em dia está sendo mais requisitado o jogador que for o mais forte, o mais alto. Isso por sua vez acaba gerando nos pais um sentimento de culpa e de fracasso, por não ter transmitido aos filhos essas características. Nesse ponto a que se analisar os significante envolvidos nesse contexto.


Sujeito barrado → o corpo, com Freud que vai dar voz às histéricas.


Um corpo erógeno/pulsional, mas ancorado no psíquico. O momento do nascimento do corpo, não há apenas um corpo biológico, mas há um corpo pulsional.
E o que a psicanálise tem a dizer a essa respeito? Qual o lugar que ela ocupa?
Nesse sentido, Lindamar não consegue enxergar uma forma de a psicanálise atuar no campo do esporte. Para que aja a análise, é preciso que aja um sofrimento e também que se tenha alguém com uma transferência com a psicanálise. O que aponta para o sujeito do inconsciente. Nesse sentido, pode-se pensar a psicanálise inserida no campo do esporte, sob o ponto de vista da formação e educação dos atletas.


Dica de filme: O segredo de seus olhos, vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Aula inaugural do curso de Pós Graduação em Psicanálise- Teoria e prática dia 15/04/2010 na Faculdade Dom Bosco.
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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Admiração.


Zilda Arns morre em terremoto no Haiti, diz sobrinho
Gabinete do senador Flávio José Arns recebeu informação nesta quarta.Familiares da coordenadora da Pastoral da Criança buscam mais detalhes.
Do G1, em São Paulo e Brasília

Zilda Arns Neumann, coordenadora internacional da Pastoral da Criança, morreu no terremoto no Haiti, ocorrido nesta terça-feira (12). A informação foi divulgada na manhã desta quarta-feira (13) pelo gabinete do senador Flávio José Arns (PSDB-PR), sobrinho de Zilda, em Curitiba.

Ele irá acompanhar a missão brasileira que seguirá nesta manhã para o Haiti. "Ela faleceu mesmo. Ela estava junto com um tenente e os dois foram atingidos e morreram", disse Flávio Arns ao G1.

Ainda de acordo com o gabinete, Zilda viajou para o Haiti no domingo (10) e realizaria uma palestra às 10h desta quarta-feira na Conferência Nacional dos Religiosos do Caribe. Na quinta-feira (14), teria um encontro com representantes de ONGs e, no dia seguinte, com o arcebispo de Porto Príncipe. O retorno estava marcado para sábado (16).

Zilda Arns Neumann tinha 73 anos, era médica pediatra e sanitarista, fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança e fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa. Ela era representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), do Conselho Nacional de Saúde e membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).

Ela nasceu em Forquilhinha (SC) e morava em Curitiba.
Com muito pesar notícia extraída do portal G1.